O psicólogo Paulo Rozendo afirmou que “o primeiro atendimento é muito importante porque passa para o paciente uma segurança maior de tudo o que está acontecendo. Se você tem uma segurança do evento que está acontecendo, você passa a não ter um sofrimento grande, mas um médio”.

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Maria Lúcia, moradora do bairro do Pinheiro, disse que “depois de uma certa idade você vai ficando amedrontada e eu vivo com isso”. A maceioense continua dizendo que convive com o medo. “Os meus nervos estão em bagaços. Atualmente eu me acordo de madrugada, assustada. Antes ficavam muitos carros onde eu moro e hoje é um deserto total. Todo mundo saiu”. Daniel Gonzaga, que mora há 42 anos no bairro, também expressou seus receios com relação ao local onde está morando. “Eu estou apreensivo, né? Mas não é pra menos, é uma situação de alto risco. Eu quero me mudar. Acredito que tem muita gente que está apavorada”.

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Para que o atendimento dos moradores fosse mais eficaz, Paulo Ronzendo diz que seria recomendado uma consulta com um psicólogo clínico com especialidade na psicologia social. “O psicólogo clínico vai ter uma visão mais além do que aquilo que está acontecendo. Vai prevenir um transtorno de ansiedade, uma depressão”, esclarece.

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Com o devido auxílio de profissionais especializados, os moradores poderiam manter um estado de saúde mental melhor e correndo um risco menor de desenvolver traumas mais graves por conta da situação em que se encontram. Para conseguir a ajuda psicológica ofertada pela Prefeitura, basta o interessado solicitar uma visita da Defesa Civil ou entrar em contato através dos números 3315-147 ou 0800 030 6205.